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quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Tachos e tachos 

Portugal é um grande trem de cozinha IdeiaCasa.
Obrigada Rui

domingo, 2 de dezembro de 2007

Pausa de 3 tempos 

Texto de Catarina Leal

Há que ter cuidado com as mailing-list. A partir do momento que nos juntamos a uma, entramos no circuito. E tal como a internet, percebemos que funcionamos em rede e que a nossa cabeça nasceu depois da causa comum do 25 de Abril – há mais que isso.

As preocupações ambientais, políticas, sociais ou culturais, são tranversais.

Anda de bicicleta (e leva-a contigo aos encontros da massa crítica), compra no comércio justo, sê um cidadão consciente, informa-te sobre as políticas educativas, lê jornais, aposta na comida ou nos produtos biológicos. Aproveita os festivais e feiras da cidade, não deixes a televisão em standby, sabes o que são os objectivos de desenvolvimento do novo milénio? E o RJIES? Sai da rua a pular e manifesta-te no mayday pelos direitos dos trabalhadores precários. Organiza um evento qualquer, e tenta fazer com que tenha o selo da carbon free! Junta-te à plataforma artigo 65º, aprende a tocar um instrumento musical, e canta pela inclusão social, pela liberdade religiosa, contra a tagus, projecta edifícios sem barreiras arquitectónicas que não excluam quem não pode andar, organiza um flash mob pelo igualdade de oportunidades entre homens e mulheres. Faz um bolo em casa para a família ou para os amigos. Lava os dentes depois de comer o bolo. Não deixes que o Grémio se acabe, que a ginjinha deixe de funcionar. A casa dos dias d’água já se afundou. O restaurante da Casa do Alentejo não tem condições e a ASAE é o lobo do Capuchinho Vermelho. Estamos a um mês do Natal – dar não é comprar [o dia sem compras já passou, mas podes ainda reaproveitar materiais e fazer as tuas próprias prendas].

E antes de adormecer, vai visitar a tua avó, que está cheia de saudades tuas.

Uff. Pára! Mais lenha para a fogueira. Porque és do MCE se não és católica?
Belonging without believing! Porque católico quer dizer universal.


Numa das últimas noites no bairro alto,
Conheci o Ricardo, um tipo que me falou da sua barriga: “Escuta bem isto amigo: não temos amigos, amigas, nada! Só temos a nossa barriga e mesmo essa de vez em quando dói.”


Belonging without believing, 02.12.2007

Este mereceu bem ser publicado.

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